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Escolhendo os Trilhos da Vida

Cada um de nós dispõe nas infinitas circunstâncias da vida, de trilhos dos quais se derivam o desenrolar de grande parte das nossas experiências. Como os trilhos ou cabos de um teleférico a nossa vida é cheia de entroncamentos e bifurcações, isso se repete desde o amanhecer de cada dia, como oportunidades casuais. Estes trilhos se cruzam e se separam sem parar. Na verdade podemos também atribuir isto a complexa, porém perfeita e soberana vontade de Deus para nossas vidas.

Acontece que os caminhos dos trilhos se movem misturando-se e separando-se “aleatoriamente”, cada trilho no seu caminho, fazendo com que muitos fujam do nosso alcance, ficando muitos deles por vezes tão longe que até os perdemos de vista ou do alcance, e não sabemos se o veremos outra vez em alguma oportunidade ou reencontro. Não sabemos nada!

O caminho da nossa existência acontece em parte, à medida que escolhemos em quais destes trilhos decidiremos seguir pendurados. Estas escolhas é o que cotidianamente decidimos, como: amigos, empregos, meio social, cursos, etc., enfim: “DECISÕES”, grandes ou pequenas relevantes ou irrelevantes, não sabemos nada! Qual das nossas pequenas decisões resultarão em grandes eventos, ou quais dos nossos grandes investimentos não darão em absolutamente nada.

Existe uma maneira de não estarmos em tanto sofrimento desnecessário e improdutivo. Sem dúvida alguma, a única maneira é saber que existe alguém que tem o projeto soberano e plano de ação perfeito para a nossa vida. O Deus que nos criou e tem exatamente o melhor para cada um de nós. Ao invés de estarmos inventando projetos, propósitos mirabolantes e tão vaidosos egocêntricos e inseguros quanto Ninrode em sua Torre de Babel, temos a gloriosa possibilidade de investirmos toda a nossa força, todo o nosso entendimento por Deus e por seus sonhos sobre nós. Isso faz definitivamente a diferença dos planos que se fundamentam em Deus e dos planos que se afundam pelos homens. No mais, que você possa não apenas achar que Deus está com você, ou religiosamente tentar afirmar que você O ama, mas, deleitar-se, confiar, descansar e entregar o seu caminho ao Senhor, verdadeiramente. Isso é fazer o que os grandes vencedores da narrativa bíblica, e os reputáveis mais felizes homens da História fizeram, entregaram seus sonhos a Deus e sonharam os sonhos dEle. Como Ezequiel (Ez37:1) que falou”A mão do Senhor está sobre mim”, ou José (Gn39:2) “e o Senhor era com José… e tudo o que ele fazia prosperava”, ou ainda com Paulo quando afirmou (Atos 20:24)” Em nada tenho a minha vida preciosa para mim mesmo, contando que cumpra o ministério que recebi do Senhor Jesus” dentre tantos outros. Por fim, SABER que a nuvem do Senhor está sobre o tabernáculo da sua vida e a mão do Senhor é com você por onde quer que andares.

Robério Soares de Souza

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Unanimidade utópica na Humanidade caótica

O que vemos e consideramos sempre como consenso e adaptação social, muitas vezes reconhecida pelo neoliberalismo, como fruto da “mão invisível”,1 não passa de uma aparente e falsa maneira humana de mimetismo2 ao sistema vigente.

Certamente que o mundo não está pousado harmonicamente sob o conforto de uma mão invisível. O comportamento humano, nesta fugaz aparência, na verdade, é fruto da impossibilidade de transformar a realidade presente na desejada pelo “EU”. Na impossibilidade, digo, na impotência de transformar as coisas, nos submetemos a elas, suportando-as, dinamizando uma espécie de acomodação social pelo medo da rejeição e da morte.

Este diálogo permanece somente até o minuto oportuno em que possa se desencadear o golpe pelo poder, a golden cross3, o desejo de sobrepujar o mundo ao meu bel prazer, escravizando se possível, o meu próximo para tentar saciar a minha “auri sacra famis”4, nem que para isso use o sacrossanto nome de Deus, impondo medo ao meu irmão, persuadindo-o pela força a aceitar o mundo como eu o vejo, considero e quero. Esse é o cerne subjetivo do fundamentalismo do qual, todos somos sempre influenciados.

Este desejo segundo pesquisas nasce desde a semente mais primitiva,

nunca mudaremos, apenas o encobriremos. Esta afirmação é baseada na depravação original e que certamente descreve ainda de forma discreta e superficial a verdade da arruinada ética humana.

Dentro desta perspectiva percebemos ainda que o comportamento humano dinamiza-se no espectro das possibilidades de domínio. Weber em seu discurso impinge ao homem características do desejo de domínio e poder, que por inferência nos remete aos termos da narração bíblica, do diálogo celestial de Lúcifer tentando contra poder do Criador (Ezequiel 28 e Isaías 14). Esta tendência do desejo de poder instala-se em caráter constante na humanidade, assemelhando-se a uma forma clara de comunicação

ou influências luciferianas5 inerentes ao homem hodierno.

Desde o mais profundo e servil estado de abnegação à mais soberba e

insubmissa arrogância, vemos como fator determinante, não necessariamente a independente decisão da postura de um vassalo voluntário, mas, diagnosticamos sim, este tal comportamento como mera conseqüência de uma rendição ante a compreensão de um poder indefensável e/ou intransponível, que em potência o faz subjugado decorrendo na mais sensata, mesmo que inconsciente decisão de alienar-se a ele.

Rousseau afirma que esta alienação não é uma doação, antes sim, a venda da subserviência tendo por ganho a sobrevivência6. Assim sobrevivem as pessoas as raças e as espécies, mudando seu modo vivendus para poder continuar vivendo.

Podemos afirmar que este diálogo é denominado por Rousseau como Pacto Social.

A detenção do desejo humano ocorre apenas ante a um poder maior. Logo prevalece o princípio do maior subjugar e dominar o menor. Seja indivíduo, equipe, seita, ou nação. A única coisa capaz de me fazer aceitar o outro é o fato de entender uma destas opções: ou este diferente indivíduo é desprezível ao meu galgar; ou o aceito por apenas um momento suportável, porém, jamais definitivamente; ou ainda em última instância, este é uma etapa em que possa usar, blefando um aceite, contudo, visando o meu desejado logro maior ao final. Concordando com o pensador Jean Paul Sartre, que

em suas palavras diz que o outro é tudo o que eu não desejo, o outro é diferente do mesmo, o outro é o meu inferno. Estas dinâmicas humanas expressam sempre o uso do poder já obtido visando um poder maior, é como o permanente jogar um fruto verde e sem sabor para tomar nas mãos o doce e maduro fruto.

Ciclicamente, a ação do homem alimenta a avidez da vaidosa busca maior, até que mais cedo ou mais tarde encontre o poder a este superior quando obrigatória e definitivamente se venderá mais uma vez pelo preço da sua própria sobrevivência.

Todo homem quer ser deus, e o é, no âmbito da torpeza daquele que não O conhece, e ainda não sabe o que é Deus. Todo homem singra os oceanos da sua existência em destino ao porto do desconhecido, no entanto, desejado, até que este maior lhe oponha (lhe vença), Barth, P. 44. afirma que a fé é o respeito ao incógnito divino e o amor a Deus.

Todo aquele que reconhece que os limites do mundo estão demarcados por uma verdade que o contradiz; todo aquele que vê a sua própria limitação marcada pela vontade divina que contraria sua própria vontade; quem acaricia o espinho que este cerceamento representa em seu ser e seu modo de ser, ainda que isto lhe seja extremamente difícil, por conhecer demasiadamente bem a extensão dessa contradição e que, embora por estas razões todas lhes sejam anseios de escapar dela, obriga-se a viver com ela (overbeck) e que, em resumo se 6 Russeau, Do Contrato Social- Da escravidão, Cap IV, P61-65 confessa sujeito a essa contradição, vencendo a si mesmo ao ponto de nela (e por ela) se apoiar a sua vida, esse tal crê!

Neste aspecto a conversão dos homens a Deus poderia ser literalmente

substituída por rendição a Deus. Na narração bíblica vetero e neotestamentária, explicitamente, encontramos rendições sem precedentes na vida daqueles que se converteram. Foi assim com o apóstolo Paulo no Caminho de Damasco e também com o profeta Isaías, que no capítulo 6 do livro que leva o seu nome, pode-nos esboçar pontos de uma inaudita rendição. Primeiro o Profeta narra ver o Senhor dos exércitos, fica claro que o profeta ver o oposto do que ele mesmo era, então sobra-lhe um grito aterrorizado vindo do profundo das suas entranhas e com uma consciência de que aquele talvez lhe fosse o último fôlego de existência, confessa: – sou impuro e vi o Santo. Vemos ai o contraponto do espinho vislumbrado por Isaías, vencê-lo.

Concluímos neste aspecto que o homem ocupará sempre o domínio de tudoaquilo que possa alcançar, i.e.: vencer ou sobrepujar, quando não, se rende. O fundamentalismo está diretamente ligado a superioridade da força. Isso ocorre em toda natureza, não só na humana. O leão reina no topo da cadeia alimentar, e luta para a permanência desta realidade, de igual modo os tubarões nos fundos dos oceanos, o carnívoro gavião sobre as outras aves, e o homem, ao mandato cultural 7 de Deus domina sobre estes e além disso tenta dominar o próprio semelhante. Isso é fundamentalismo natural.

1 Expressão filosófica atribuída a sempre presente organização das coisas, assim como elas estão.
2 Capacidade biológica de alguns seres vivos assimilar a cor do ambiente
3 Golden Cross, expressão americana que denota a “corrida do ouro” ou “cruz dourada”, a busca dos
desejos materiais da vida.
4 Auri sacra famis – sagrada fome de ouro, Weber.Max P.36
5 oriundas de Lúcifer, através do pecado original humano

Robério Soares de Souza

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A força da fé

Estevam Fernandes

São poucas as pessoas que conhecem o verdadeiro poder da fé. Ela é uma experiência que extrapola os limites do estritamente religioso. É uma força extraordinária. É um poder sobrenatural. Uma experiência transformadora darealidade. Conquanto seja invisível, a fé é real. Como nos diz a Bíblia: “a fé é a certeza daquilo que não se vê.” Num mundo como o nosso, marcado pela racionalidade e o pragmatismo, a fé tem se tornado uma virtude muito rara. Poucos, infelizmente, conhecem o seu poder. O homem moderno, ainda que religioso, padece da síndrome de Tomé: precisa ver para crer. A fé, no entanto, transcende os limites dos olhos naturais. Ela alcança outros horizontes. A experiência da fé é libertadora. Ela nos liberta daquilo que é simplesmente material,do contingente, do previsível, do que parece lógico, e projeta-se para o que está por acontecer , ainda que pareça impossível e inimaginável, criando pontes entre o presente e o futuro; entre desejos e realizações. Um dos maiores inimigos da fé é a dúvida. Ela é um vírus destruidor. Quem vive dominado pela dúvida, vive sempre derrotado, pois lhe falta a coragem para decidir, a convicção de um ideal, forças para lutar e a determinação para seguir lutando, ainda que os ventos do medo e do pessimismo não parem de soprar. Pela fé, plantamos esperança e colhemos realizações. Através dela, levantamos nossa cabeça e enxergamos as dificuldades com o olhar de otimismo. A força da fé faz com que os obstáculos se tornem menores do que realmente são. Nenhuma muralha é intransponível quando encarada por meio da fé. “Tudo é possível ao que crê”, foi o que nos ensinou o Senhor Jesus Cristo. Na contemplação do invisível, podemos ver nossos sonhos já conquistados: a família restaurada, os filhos felizes, a paz reinando outra vez, a saúde no corpo e na alma, e a vida transbordando de realizações e alegria. Pela fé, contemplamos um futuro melhor, ainda que o presente se apresente sombrio. Quem não aprende a ver o “invisível”, isto é, a olhar a vida através dos olhos da fé, terá sempre sua visão circunscrita ao imediato e ao trivial. O mundo fica muito pequeno, pobre e sem desafios. Viver assim deve causar muito sofrimento, pelo tédio de um cotidiano sem desafios, e pelo vazio de uma existência sem ousadias, sem o esforço da superação. Nossos limites não podem justificar nossa prostração. Podemos cair, jamais ficar no chão. Deus não tem filhos fracassados!… Quem nEle crê não se rende às dificuldades, não desiste de lutar!. A fé é a força que nos levanta de onde caímos nos aponta o caminho da vitória. Ela lança luz as sombras e antecipa, então, a contemplação de todas as possibilidades. Esta fé vitoriosa é fruto da presença de Deus em nós.

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Como Formigas

Num descampado, onde havia um grande formigueiro, alguns estudiosos em busca de experimentos e descobertas da vida destes insetos, tentam entender as reações das formigas, estes colocam uma vela de cera bem ao lado deste formigueiro, qual não foi a surpresa daqueles observadores, ficaram estarrecidos, é que as formigas entenderam que aquela chama intentava contra a vida da sua raínha e conseqüentemente a vida da comunidade, sem hesitação imediatamente uma grande e larga fileira de formigas se encaminhou a vela, subindo vorazmente por suas paredes, sem retrucar, quase que umas empurrando as outras, porém sem desistência a fileira se consumiam na chama ao tentarem agarrar e destruir a fonte de todo o perigo e cumprirem a sua missão apagar a vela, esta missão se sobrepunha as suas vidas, a coisa mais importante do momento era cumprir a missão se com a própria vida, não importa, importa que a missão seja completada, e ali aos estalos se esvaiam, eram dezenas delas, mais não foi por muito tempo e a chama ao custo da vida de muitos insetos tão ínfimos mas convictos, sufocou a chama e assim foi apagada, pondo fim ao perigo que as ameaçava.

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A Dieta da Alma

Os cuidados com o corpo tornaram-se uma marca do nosso tempo. Quase uma obsessão. Não faltam dietas, academias, cirurgias plásticas, palestras, voltadas para enaltecer a boa performance física. Vivemos uma espécie de “religião” do corpo, com o culto à forma e às medidas. Uma veneração à estética da aparência, com o sacrifício oferecido no altar da sociedade das imagens, onde vale aquilo que se vê.
Conquanto seja importante cuidar da saúde física, do corpo e da aparência, a noção de vida saudável vai além dos limites da exterioridade. Saúde intergral implica cuidados com a interioridade, com os sentimentos e as emoções que habitam a alma humana.
Um dos princípios básicos das dietas alimentares é o corte de tudo o que é prejudicial ao organismo. Não é possível um corpo sadio sem a eliminação de toxinas, do excesso de gorduras e de tudo o mais que comprometa a saúde, através da alimentação inadequada. Se o corpo exige cuidado, como nega-los à alma?
A alma também adoece. Alguns sentimentos são como toxinas, com alto poder de contaminação. Vida saudável pressupõe, também, emoções sadias, sentimentos descontaminados , livres das ações danosas do orgulho, da amargura, da vingança e do ódio, por exemplo. Eles produzem uma obesidade mórbida em nosso interior.
Toda pessoa orgulhosa é doente e não se dá conta disso. O orgulho conduz ao isolamento e se fundamenta numa grande ilusão: a de querer ser aquilo que não se é. Por isso, o orgulhoso é um tolo que passa a vida fazendo mal de si mesmo. Libertando-se do orgulho, a pessoa libera o coração para expressar outros sentimentos mais saudáveis.
Pessoas amarguradas vivem com a alma sangrando, gotejando lágrimas de um eterno sofrer. A amargura produz ressentimentos, mágoas e o desencanto da vida. Adoece o olhar, retirando-lhe o brilho e a beleza. Geralmente, a amargura revela nossa incapacidade de perdoar e superar frustrações e dissabores.
A vingança é um outro mal que deve ser cortado de dentro de nós. O espírito vingativo é próprio de uma alma enferma. A vingança é a arma dos fracos, dos que não tem Deus no coração. A vida dá sempre muitas voltas; ela mesma se encarregará de esclarecer muitas coisas. Nada melhor do que um dia atrás do outro, e o futuro entregue à Deus!…
De todos os males que comprometem a saúde interior, nenhum é tão nocivo como o ódio. Ele é uma espécie de tumor maligno na alma humana. É um câncer invisível, mas que contamina toda a existência – corpo, alma e espírito. Ele é irracional. Diabólico. Terrível!…
Cuide bem do seu corpo. Elimine tudo que contamina seu organismo. Todavia, não deixe sua alma adoecer. Combata as toxinas que comprometem seus sentimentos e emoções. Elabore uma dieta para sua alma, à base do amor, do perdão, da humildade e da alegria. Deite-se no divã de Deus e descubra que ser feliz é, também, ser livre!

Estevam Fernandes

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Carta de um missionário na África


“Eu Faço parte do grupo daqueles que não se envergonham…” Meu Passado foi redimido; meu presente faz sentido e o meu futuro está seguro! Eu não preciso mais estar em evidência, prosperidade, Posição social ou popularidade. Eu não preciso “estar certo”, ser o primeiro, estar no topo, reconhecido e louvado. Minha estrada e estreita. Meu Caminho e áspero. Meus companheiros são poucos. Meu guia é digno. Minha missão é clara! Eu não posso ser comprado, desviado, iludido, nem seduzido a negar a minha fé! Eu não retrocederei diante do sacrifício, não hesitarei na presença do inimigo, nem rastejarei no labirinto da mediocridade.

Sou um discípulo de Jesus…”

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A Gota dágua

Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. Hb 2:14

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Muito mais que uma mera expressão de esgotamento da paciência ou do fim de uma série de acontecimentos, Nesta expressão, podemos ver perspectivas otimistas em Deus, e uma delas é a singeleza e mesmo aparente impotência duma simples gota dágua quando apresenta-se solitária porém pode ser invertida de maneira colossal quando aglutinada a outras e cada vez maior até tornar-se uma grande onda de impacto cobrindo tudo o que encontra pela frente, Mesmo sendo o mais árido terreno, não importa, ela vem trazendo vida, mudando a realidade, invertendo as situações. Maravilho-me ao ver este fator de crescimento na história da Igreja ao lembrar que hoje no ano de 2008 pregamos e vivemos o evangelho dum homem da palestina que chamando outros doze viveram tão profundamente o que pregavam que fez-nos ser hoje milhões, em centenas de nações de todos os continentes.
Nesta oportuna visão percebo que como Igreja de Cristo tem este mesmo Espírito, a mesma fé, o mesmo Batismo, a mesma Palavra o Mesmo Deus. O Deus que quer mudar para sempre a história do povo da Paraiba. Não tenho dúvidas do que o que Deus deseja fazer a todo Homem, mulher e criança que vive sob o solo paraibano tem tudo haver como povo Batista como parte do Seu povo na Terra. Então o que falta? Eis um clamor!
Sempre que Deus convocou seus servos a uma tarefa, Ele deu-lhes visões. Por isso, precisamos estar atentos ao que Deus está nos mostrando, e ao ouvirmos a Sua voz, vermos a Sua glória, desçamos o Monte, pois uma multidão de perdidos nos espera lá embaixo. E Desçamos! Desçamos todos juntos, pela Paraíba, mais do que como gotas dágua, desçamos como uma grande onda, onda de mudança, onda da vida, onda do evangelho, onda de Deus…

Pr. Robério Soares
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Ah! Se Sambalate soubesse!

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Quando Sambalate, Tobias e Gesem, o arábio, e o resto dos nossos inimigos souberam que eu já tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais, Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: Vem, encontremo-nos numa das aldeias da planície de Ono. Eles, porém, intentavam fazer-me mal. Neemias 6: 1,2.

Crente que não trabalha dá trabalho!  Algo acontece com quem cruza os braços para um trabalho a ser feito, além de não cooperar, geralmente, passa a procurar falhas naqueles que estão fazendo. Certo dia um amigo me falou que uma equipe se assemelha a um time de competição de remo: quem não rema, não contribui com o time e sequer ajuda a conduzir o peso do próprio corpo, sendo além de improdutivo, pesado aos que trabalham por ele inclusive. Outros que estão se matando para o sucesso da equipe. O pior é que geralmente depois de tudo isso, provavelmente, esse passará a criticar os que estão trabalhando até para o seu próprio benefício.

No livro do profeta Neemias, vemos a tendência da natureza caída do homem, produzindo ciúme, inveja e ira.  Sambalate enciumado intentou cinco vezes contra o êxito que via na obra que Neemias fazia. Lamentável é que Sambalate não sabia que este trabalho era de Deus e não de Neemias, se insurgindo então contra aquele que estava a serviço do próprio Deus. Ah, se Sambalate soubesse!

Para onde voltamos os olhos de nossa vida, para ali nos encaminhamos. Quando alguém não tem consciência da preciosidade do projeto de Deus em sua vida, fica sem imunidade e pode facilmente ser contaminado pelo vírus de sentimentos escusos, ardendo-se em ciúmes por ver o que Deus apenas está fazendo na vida dos outros.

Esse fato dá vida a um ciclo: Quando esquecemos o que Deus quer fazer na nossa vida, além de perdermos tal esperança passamos a ser como “fiscais da frustração” assistindo revoltante e frustradamente o que Deus está divinamente fazendo na vida dos outros. Nesse devaneio, vê-se cada vez menos o que Deus quer fazer na sua própria vida e isso dá vazão a sentimentos tão medíocres que só alimentam o venenoso ciclo.

Sambalate nunca havia se incomodado com as ruínas de Jerusalém, exceto quando percebeu que alguém que não era ele estava sendo usado por Deus para realizar uma maravilhosa obra. Isso, Neemias fazia por fruto do amor a Deus e ao seu povo. O êxito de Deus para a vida de Neemias depunha contra a até então, inércia de Sambalate. Mas quem dera, ah quem dera! Que Sambalate soubesse, pelo menos duas coisas, a primeira é que aquela obra não era de Neemias e sim de Deus; e em segundo lugar, é que Deus também teria um plano, igualmente feliz para Sambalate.

Ah se Sambalate soubesse que Deus poderia usá-lo, talvez para pintar o muro, fazer um lindo jardim ou mesmo se juntar ao êxito de um trabalho divino, reerguendo os muros com Neemias.

Por isso quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união, oferecendo os próprios corpos como sacrifícios vivos e agradáveis a Deus para que experimentem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Busquemos profundamente o que Deus quer fazer através de nós e mergulhemos nesta Vontade, pois assim, seremos incomparáveis aos olhos dEle, e pra quem quer: aos olhos dos homens.

Pr. Robério Soares

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Quem será o Maior?

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“Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino doS céus? Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos   céus. Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.”               Mateus 18:1-4

 


Desde a tentação no éden, quando a serpente (Satanás), conseguiu iludir o homem, dizendo-lhe que poderia ser igual a Deus, nós temos esta guerra dentro de nós, de buscarmos sempre estar no topo, no podium, sair na foto, levantar a taça. Certamente tal sentimento é tão vão e medíocre quanto diabólico. Gosto, sinceramente, de avaliar minhas fraquezas, quando as sinto em minhalma e não quando as verbalizo, pois são realmente maiores e mais vergonhosas que as que tenho coragem de confessar em meus sermões no púlpito. Também muitas vezes fico a pensar no que Deus esta achando de mim, seu embaixador, se estou realmente O representando ou representando a mim mesmo, usando o Seu santo nome. Eu, alguém tão importante. Na vaidosa verdade, buscando a minha própria proeminência fazendo uso do status de representante de Deus, e usando o Seu brasão para ratificar desejos tão profundamente Meus. Muitas vezes, estranho meu comportamento tão puramente vaidoso ou decisões tão meteoricamente distante daquelas que tomaria o Cristo de Nazaré. Na verdade, só posso ver estas, como atitudes ou frutos tão meus. Gente tão importante, que a cada dia se distingue mais daquele que vimos na renúncia do Apóstolo Paulo, na submissão de Estevam apedrejado, na dependência dos amigos de Daniel na fornalha. Creio que talvez Jesus anele uma determinação ousada e forte de nós, porém, não de apenas gritar minha vaidosa Fé num púlpito, mas fazê-la muito mais, ecoar das entranhas de um caráter recriado para a história escrita em meus dias. Por fim, quão triste é ainda ver em mim, atitudes tão desencontradas dos meus discursos de humildade em cultos de ceia, de uma modéstia igualmente desconhecida, sendo eu, servo de um Deus que trocou seu filho por mim! Bem sei que o desafio de um comportamento abnegado a seguir a Jesus é árduo, contudo, creio que isso é sumário e finalmente não é pra qualquer um, não é para grandes homens é apenas para os pequenos, muito pequenos, despretenciosos, donos de nada, nem mesmo de si, servos sem vontade, escravos comprados por sangue inocente, homens tão pobres que chegam a enriquecer os outros com a sua pobreza. Homens que não precisem aparecer, nem que seus nomes estejam na Mídia, mas apenas arrolados no Livro da Vida, Homens que realmente receberam o Poder para serem testemunhas de Jesus.

“não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado. Antes em tudo recomendando-nos como ministros de Deus; em muita perseverança, em aflições, em necessidades, em angústias, em açoites, em prisões, em tumultos, em trabalhos, em vigílias, em jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e por boa fama; como enganadores, porém verdadeiros; como desconhecidos, porém bem conhecidos; como quem morre, e eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; como entristecidos, mas sempre nos alegrando; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo.”              IICoríntios 4:3-10

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De Wesley aos Pregadores

00665_cyberreaderii_1920x1200 Conheçamos,

e prossigamos em conhecer ao Senhor:

como a alva será a sua saída,

e ele a nós virá como a chuva,

como chuva serôdia que rega a terra.

Oséias 6:3

 

O que tem lhe prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo de há sete anos. É vigoroso, mas não é profundo; há pouca variedade; não há seqüência de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso será agradável, posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador.

Texto extraído da revista Fé para Hoje.